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É na praia fluvial do Areinho que decidimos iniciar a aventura de hoje. Esta praia dispõe de um pequeno bar mas que acabamos por não visitar já que estávamos apenas no início da aventura.
Ao longo dos primeiros metros o percurso é feito num caminho de terra batida junto à agua mas não desanimem porque rapidamente surge o início do passadiço.
Assim que entramos naquele que é um dos passadiços mais procurados por portugueses e estrangeiros, observamos a grande escadaria que nos espera antes da chegada ao ponto mais aguardado.
Mesmo junto à ponte de Alvarenga e à Garganta do Paiva iniciam à volta de 450 degraus que prometem uma vista incrível do topo.
Ultrapassada a grande escadaria chegamos ao primeiro pórtico onde terão de apresentar o vosso bilhete reservado antecipadamente e aqui serão encaminhados para a visita à ponte e à continuação do passadiço.
Caso tenham de aguardar por aqui aproveitem para se deliciarem com a paisagem deslumbrante que vos espera.
Na entrada da 516 Arouca, na margem de Canelas, um guia faz-nos uma breve explicação sobre a estrutura que vamos visitar e só depois iniciamos a travessia até à margem de Alvarenga.
Esta foi na verdade uma das experiências que mais gostamos nas nossas viagens.
Inicialmente começamos por caminhar com algum receio mas já mais ao centro a brisa que se fazia sentir, a paisagem envolvente, o rio Paiva mesmo por baixo dos pés e toda aquela altitude tornaram a travessia inesquecível.
Houve ainda tempo para observar uma águia-de-asa-redonda sobrevoar o vale.
É claro que vão querer fotografar o momento mas aproveitem a primeira travessia para sentir apenas já que vão ter de voltar a fazê-la no sentido inverso para continuar o percurso.
4. Miradouro da Cascata das Aguieiras
De volta a terra firme seguimos caminho em direção ao próximo ponto.
Paramos no Miradouro da Cascata das Aguieiras.
Localizado mesmo por baixo da ponte, vão conseguir uma perspetiva totalmente diferente do que viram anteriormente.
Aqui percebemos que a melhor altura para fotografar talvez seja as fases do ano em que a cascata leve um maior caudal, ainda assim temos a certeza que esta vista é surpreendente em todas as estações.
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| Passadiço do Paiva |
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| Miradouro da Cascata das Aguieiras |
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| Passadiço do Paiva |
5. Escadaria das Aguieiras
Uma nova escadaria nos espera mas agora a descer. É curioso pensar como tudo isto foi construído neste terreno tão acidentado.
À medida que vamos descendo percebemos cada vez mais o real tamanho da 516 Arouca e acabamos por compreender a grande procura de turistas para a conhecerem.
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| Escadaria das Aguieiras |
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| Passadiço do Paiva |
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| Passadiço do Paiva |
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| Ponte 516 Arouca e rio Paiva |
6. Praia Fluvial do Vau e ponte suspensa
Deixamos a parte mais alta deste percurso e aproximamo-nos agora do rio.
Atravessamos zonas verdes bastante frescas, alguns miradouros naturais, curvas e contracurvas entre vários sobreiros e rochas até que chegamos a uma nova ponte suspensa, esta bastante mais pequena do que a outra mas ainda assim a sensação de atravessá-la com todos aqueles balanços foi algo inquietante.
Apesar disso, tal como na anterior, adoramos fazer a travessia e observar a zona envolvente, onde decorriam até algumas atividades como Stand up paddle.
Esta foi a melhor altura para fazermos uma pequena paragem já que mesmo junto a esta ponte, existe a praia fluvial do Vau que dispõe de um pequeno bar, casas de banho e uma cascata incrível mesmo por baixo do passadiço.
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| Ponte suspensa do Vau |
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| Passadiço do Paiva |
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| Passadiço do Paiva |
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| Passadiço do Paiva |
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| Ponte suspensa do Vau |
7. Filões do Paiva
Está na hora de regressar ao caminho, nesta fase encontramos uma das partes mais simples do passadiço já que agora seguimos praticamente em linha reta e em zona de sombra talvez pelo final da tarde que já se aproxima.
Poucos metros à frente descobrimos uma panorâmica bastante interessante para este percurso que acompanha o leito do rio.
Para os mais atentos e amantes da natureza, nesta região podem facilmente encontrar filões de quartzo nas rochas e alguns são surpreendentes pelo seu tamanho e tipo de formação.
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| Passadiço do Paiva |
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| Passadiço do Paiva |
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| Passadiço do Paiva |
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| Passadiço do Paiva |
8. Gola do Salto
Cada vez mais próximos da meta chegamos agora à famosa Gola do Salto.
Aqui encontramos um declive de três a quatro metros no leito do Rio Paiva, considerado um dos locais de maior índice para a prática de desportos de corredeiras como o rafting e o caiaque.
Também aqui foi construída uma pequena plataforma que nos permite observar a força que o rio ganha neste lugar, claro que a altura mais indicada para observar os rápidos que aqui se formam será o inverno.
Valeu a pena descer mais algumas escadas para conhecer este recanto.
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| Gola do Salto |
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| Gola do Salto |
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| Rio Paiva |
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| Gola do Salto |
9. Rápido das Escadinhas
Já na fase final o que acaba por se destacar mais é as formações rochosas que se encontram no Paiva.
O rápido das Escadinhas é apenas uma dessas formações mas existem muitas outras bastante curiosas ao longo dos últimos metros.
Aqui apreciamos também os penhascos que existem mesmo por cima do passadiço tornando esta aventura muito mais emocionante.
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| Rápido das Escadinhas |
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| Passadiço do Paiva |
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| Passadiço do Paiva |
10. Espiunca
Ao fundo começamos agora a observar a Ponte de Espiunca, local onde iremos terminar esta caminhada.
Depois de passarmos o pórtico, aproveitamos para fazer uma nova paragem antes do regresso a casa, já que aqui existe também a praia fluvial de Espiunca, alguns bares, casas de banho e transporte de regresso ao Areinho para quem não tiver deixado o carro neste local.
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| Ponte de Espiunca |
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| Rio Paiva |
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| Rio Paiva |
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| Passadiço do Paiva |
E assim termina uma tarde inesquecível nos Passadiços do Paiva onde percorremos um dos mais belos passadiços de Portugal. Se tiverem algum problema pelo caminho não se preocupem porque existem até alguns telefones de emergência em zonas estratégicas assim como vários elementos do município.
Reservas para visita à Ponte 516 Arouca
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